As máquinas de movimento perpétuo do terceiro tipo são aquelas associadas a um movimento contínuo que seria supostamente possível se obstáculos como o atrito mecânico e a resistividade elétrica pudessem ser eliminados. Na verdade, essas forças podem ser bastante reduzidas, mas nunca podem ser completamente eliminadas sem dispender energia adicional. Um excelente exemplo é os metais supercondutores , cuja resistência elétrica desaparece completamente em baixa temperatura, geralmente algo em torno de 20 K. Infelizmente, a energia necessária para manter a baixa temperatura excede o trabalho que resulta do fluxo supercondutor.

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Outros tipos de máquinas de movimento perpétuo foram propostos com base em mal-entendidos sobre a natureza de certas fontes de energia. Um exemplo é o relógio de corda automática que obtém energia de mudanças na temperatura ou pressão da atmosfera. Depende da energia entregue à Terra pelo Sol e não é, portanto, uma máquina de movimento perpétuo .

Há muitos anos que os órgãos sancionadores científicos e governamentais olham com desconfiança para as reivindicações de movimento perpétuo. Desde 1775 A Academia Francesa de Ciências recusou-se a corresponder-se com qualquer pessoa que alegue ter inventado uma máquina de movimento perpétuo. Os escritórios de patentes britânicos e norte-americanos há muito que se recusam a gastar tempo ou energia em tais alegações.